Cilto José Rosembach


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Comunicação missionária

27/04/2019 11:15

Comunicação missionária

 

Abordagem, formas de abordagem e comunicação.

 

A missão faz parte da natureza da Igreja. Anunciar a Palavra de Deus e testemunhá-la, no mundo, é compromisso essencial para cada cristão. No entanto, é preciso fazê-lo de acordo com os princípios do Evangelho, com respeito e amor total a todos os humanos.(CPDI),(COE),(AEM)

Dentre vários desafios que a missão popular apresenta, um é saber chegar à casa das pessoas. Saber como e o que falar com as pessoas de forma agradável. Porque nem sempre deve se iniciar o diálogo sobre o objetivo especifica. Primeiro é preciso estabelecer um dialogo que possibilita a confiança das pessoas abordadas e que desejam de fato conversar com a gente. Isto chamamos de abordagem inicial. Claro que há muitas formas de abordar pessoas em diversas circunstâncias. Quando se trata da abordagem nas casas, as famílias não gostam porque existem muitas pessoas que perturbam, com ofertas de vendas, pregações, entrega de material de determinada igreja ou mercado etc. Estas atitudes causam aborrecimento às pessoas na casa, daí o desafio de ganhar a confiança das famílias com uma abordagem adequada, cordial e simpática, sem querer vender nada ou impor doutrina. Daí a necessidade de identificarem-se como pessoas da igreja tal que estão em missão popular. Dialogar de forma breve, deixar um convite por escrito para alguma atividade seja celebrativo, ou de caráter social.

Este foi o primeiro passo dado, parabéns. Em um segundo momento da visita sugere-se que sejam realizadas pelas mesmas pessoas as mesmas casas porque já há uma identificação, as pessoas já são conhecidas. Se lembrar o nome das pessoas da primeira visita quem sabe abordar as pessoas chamando-as pelo nome, Maria, seu João etc. Se for convidado para entrar que assim seja, entra, mas seja breve, se pedirem uma bênção ou oração que seja feita de forma clara e objetiva, não se trata de pregação. Deixar um material por escrito que informa as atividades da comunidade, da missão popular naquele bairro, rua, ou região.

Oba! Parabéns você já esta no terceiro momento da visita, agora tudo será mais fácil, levar em consideração as orientações anteriores e iniciar um diálogo, sobre a origem da família, sobre a história do bairro ou vila, as principais necessidades, em relação à saúde, educação, saneamento básico, violência, sacramentos...

Em uma quarta visita neste processo continuo de missão popular, agora sim realizar um levantamento sócio-cultural-religioso, preencher uma ficha com os dados da família, para saber com precisão quais as principais demandas sociais e pastorais. Estas demandas serão compiladas e apresentadas à comunidade da missão e a partir deste conhecimento do levantamento realizado com as famílias, encaminhar para os órgãos responsáveis, e o que for de competência da igreja encaminhar para a paróquia ou comunidade mais próxima, ou então iniciar uma comunidade no local da missão.

Assim haverá possibilidade de se realizar um trabalho organizado a partir da necessidade local com o envolvimento das pessoas do bairro.

Durante a quinta visita, agora sim do ponto de vista da pastoral, organizar os momentos de celebração, catequese, estudos bíblicos, grupos de rua ou de reza nas casas, celebração de sacramentos etc.

Foram dados cinco passos significativos neste processo da missão popular, durante os contatos estabelecidos foi possível perceber quem é quem e quem poderá tornar-se uma liderança na missão e ajudar na articulação dos trabalhos seja de ordem  pastoral ou social.

A missão popular se baseia na bíblia, Palavra de Deus. Vamos aos poucos descobrir a presença de Deus, de Jesus Cristo, de Nossa Senhora, as devoções populares que existem na vida do povo. A presença do Emanuel o Deus-conosco. Assim teremos lançado as bases para formar comunidade.

Aos poucos as pessoas entendem o que desejamos, então teremos  certeza que de fato  comunicamos adequadamente,sem impor e sim , propor e motivar a participação. Pode-se afirmar que houve comunicação, porque houve entendimento.

Certamente os fatos irão acontecendo não de forma organizada, mas perceber os elementos principais que se manifestam neste processo de abordagem, de comunicação durante as visitas missionárias.

Evangelizar é comunicar. Não dá para não comunicar!

Quem participa na missão popular se enriquece e sai ganhando muito mais do que partilhou. Participe!

 

Cilto Jose Rosembach

 

 


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Abordagem, formas de abordagem e comunicação.

 

A missão faz parte da natureza da Igreja. Anunciar a Palavra de Deus e testemunhá-la, no mundo, é compromisso essencial para cada cristão. No entanto, é preciso fazê-lo de acordo com os princípios do Evangelho, com respeito e amor total a todos os humanos.(CPDI),(COE),(AEM)

Dentre vários desafios que a missão popular apresenta, um é saber chegar à casa das pessoas. Saber como e o que falar com as pessoas de forma agradável. Porque nem sempre deve se iniciar o diálogo sobre o objetivo especifica. Primeiro é preciso estabelecer um dialogo que possibilita a confiança das pessoas abordadas e que desejam de fato conversar com a gente. Isto chamamos de abordagem inicial. Claro que há muitas formas de abordar pessoas em diversas circunstâncias. Quando se trata da abordagem nas casas, as famílias não gostam porque existem muitas pessoas que perturbam, com ofertas de vendas, pregações, entrega de material de determinada igreja ou mercado etc. Estas atitudes causam aborrecimento às pessoas na casa, daí o desafio de ganhar a confiança das famílias com uma abordagem adequada, cordial e simpática, sem querer vender nada ou impor doutrina. Daí a necessidade de identificarem-se como pessoas da igreja tal que estão em missão popular. Dialogar de forma breve, deixar um convite por escrito para alguma atividade seja celebrativo, ou de caráter social.

Este foi o primeiro passo dado, parabéns. Em um segundo momento da visita sugere-se que sejam realizadas pelas mesmas pessoas as mesmas casas porque já há uma identificação, as pessoas já são conhecidas. Se lembrar o nome das pessoas da primeira visita quem sabe abordar as pessoas chamando-as pelo nome, Maria, seu João etc. Se for convidado para entrar que assim seja, entra, mas seja breve, se pedirem uma bênção ou oração que seja feita de forma clara e objetiva, não se trata de pregação. Deixar um material por escrito que informa as atividades da comunidade, da missão popular naquele bairro, rua, ou região.

Oba! Parabéns você já esta no terceiro momento da visita, agora tudo será mais fácil, levar em consideração as orientações anteriores e iniciar um diálogo, sobre a origem da família, sobre a história do bairro ou vila, as principais necessidades, em relação à saúde, educação, saneamento básico, violência, sacramentos...

Em uma quarta visita neste processo continuo de missão popular, agora sim realizar um levantamento sócio-cultural-religioso, preencher uma ficha com os dados da família, para saber com precisão quais as principais demandas sociais e pastorais. Estas demandas serão compiladas e apresentadas à comunidade da missão e a partir deste conhecimento do levantamento realizado com as famílias, encaminhar para os órgãos responsáveis, e o que for de competência da igreja encaminhar para a paróquia ou comunidade mais próxima, ou então iniciar uma comunidade no local da missão.

Assim haverá possibilidade de se realizar um trabalho organizado a partir da necessidade local com o envolvimento das pessoas do bairro.

Durante a quinta visita, agora sim do ponto de vista da pastoral, organizar os momentos de celebração, catequese, estudos bíblicos, grupos de rua ou de reza nas casas, celebração de sacramentos etc.

Foram dados cinco passos significativos neste processo da missão popular, durante os contatos estabelecidos foi possível perceber quem é quem e quem poderá tornar-se uma liderança na missão e ajudar na articulação dos trabalhos seja de ordem  pastoral ou social.

A missão popular se baseia na bíblia, Palavra de Deus. Vamos aos poucos descobrir a presença de Deus, de Jesus Cristo, de Nossa Senhora, as devoções populares que existem na vida do povo. A presença do Emanuel o Deus-conosco. Assim teremos lançado as bases para formar comunidade.

Aos poucos as pessoas entendem o que desejamos, então teremos  certeza que de fato  comunicamos adequadamente,sem impor e sim , propor e motivar a participação. Pode-se afirmar que houve comunicação, porque houve entendimento.

Certamente os fatos irão acontecendo não de forma organizada, mas perceber os elementos principais que se manifestam neste processo de abordagem, de comunicação durante as visitas missionárias.

Evangelizar é comunicar. Não dá para não comunicar!

Quem participa na missão popular se enriquece e sai ganhando muito mais do que partilhou. Participe!

 

Cilto Jose Rosembach